Seguir a Cristo começa com amor obediente. Não é um amor apenas de palavras ou de emoções, mas um amor que se expressa em decisões, em abrir mão de privilégios e de reputação, em colocar a vontade de Deus acima de tudo.

Seguir a Jesus não é o caminho mais popular. Multidões preferem mensagens que agradam, mas o evangelho verdadeiro é o da cruz. E carregar a cruz significa renunciar a si mesmo todos os dias.

Restaurar os Altares

Vivemos uma guerra de altares em nosso país. Há muitas vozes, muitas influências, mas só existe um altar verdadeiro: o do Senhor. Restaurar os altares significa voltar ao lugar da entrega, do arrependimento e da adoração genuína. É nesse lugar que os altares falsos caem.

O profeta Miqueias resumiu a vontade de Deus em três atitudes: “praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com o seu Deus” (Mq 6:8). Esses são os pilares de uma vida que segue Jesus.

Não haverá avivamento verdadeiro sem arrependimento profundo. Mais do que clamar por livramento, Deus nos chama a reconhecer nossos pecados e voltar ao caminho da obediência. A transformação da nação começa com a transformação da igreja — e a transformação da igreja começa com cada discípulo, diante de Deus, em quebrantamento.

Seguir a Jesus é viver uma vida de rendição constante. É escolher diariamente amar a verdade, rejeitar as inverdades e não se conformar com o pecado. É estar disposto a ser moldado, mesmo quando isso custa.

Um Discipulado de Humildade

A história de Naamã e da menina sem nome (2 Reis 5) nos ensina que seguir a Jesus também significa viver em humildade. Aquela criança, sem status e sem voz, apontou o caminho da cura para o poderoso general. Ela arriscou sua própria vida, mas preferiu amar o inimigo em obediência a Deus.

Seguir a Jesus é amar além da lógica humana. É oferecer a outra face. É arriscar-se para que o evangelho seja conhecido.

Seguir a Jesus significa muito mais do que religiosidade ou tradição. É guardar a Palavra, mesmo quando muitos a abandonam. É ser sal e luz em uma geração que perdeu o sabor e a direção. É estar disposto a chorar, a se arrepender, a se humilhar — porque somente assim veremos o mover do Espírito em nossa nação.

O Brasil precisa de discípulos que amem a Deus acima de tudo, que restaurem os altares, que pratiquem justiça, que amem a misericórdia e que andem em humildade. Esse é o avivamento que pode mudar não apenas um país, mas a eternidade de muitas vidas.