Antes de qualquer coisa, um convite simples: desligar as distrações e perguntar com honestidade: quem está governando minha história, minhas decisões e meus desejos?
Jesus nos ensinou a orar assim: “Pai nosso… santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade” (Mt 6.9–10). Seguir a Jesus começa nesse lugar: não é o que eu quero, é o que ele quer.
Orar pela vontade de Deus não é negar que tenhamos sonhos; é submeter tudo ao governo de Cristo. Em vez de decretos apressados, a pergunta certa é:
“Senhor, isso nasceu do teu coração?”
A fé madura ora como Jesus no Getsêmani:
“não seja como eu quero, e sim como tu queres”
Mt 26.39
A importância da simplicidade
A igreja pode ter estrutura, tecnologia e excelência, e isso é bom. O risco está quando essas coisas competem com o essencial. O Evangelho é “poder de Deus” que muda o caráter (Rm 1.16). Culto não é espetáculo; é vida de Cristo gerando vida nos santos (1Co 14.26).
Não precisamos “adicionar” nada ao Evangelho: não é Evangelho + filosofia, + psicologia, + coach. Cristo é suficiente. Quando ele disse “está consumado” (Jo 19.30), encerrou-se a busca por acessórios espirituais. O que nos falta não é um adereço novo, é unção e obediência.
Um chamado à decisão
Jesus está no trono (Is 6; Ap 4–5). A pergunta não é se ele reina; é se eu me rendo. Colocar a mão no arado e não olhar para trás . Negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo. Amar mais a Cristo do que a qualquer outro afeto. Não negociar convicções; não diluir mandamentos.
Voltar ao primeiro amor não é nostalgia; é governo de Cristo no presente. Quando Jesus ocupa o lugar de único, tudo o mais encontra seu lugar.
Que ele seja tudo em nós, não apenas nos momentos de culto, mas nas escolhas silenciosas que ninguém vê. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade.
“Um chamado à decisão: deixar de lutar pelo controle e permitir que Cristo governe — porque quando Ele reina, tudo em nós se alinha, a alma encontra descanso e o coração descobre a verdadeira liberdade.”