Você sabia que o deserto é capaz de forjar a nossa identidade?
Jesus, quando no deserto, foi atacado por Satanás, com o intuito de confundi-lo e fazer com que Cristo esquecesse quem era.
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito ao deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, e ao fim deles, teve fome. Então, o diabo lhe disse: Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: ‘Não só de pão viverá o homem.’ E, elevando-o, mostrou-lhe, num instante, todos os reinos do mundo. Disse-lhe o diabo: ‘Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, tudo será teu.’ Mas Jesus lhe respondeu: ‘Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.’ Então, o levou a Jerusalém, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse: ‘Se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo; pois está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra.’ Jesus lhe respondeu: ‘Está dito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.’ Passadas as tentações de toda sorte, o diabo se apartou dele, até um momento oportuno.” – Lucas 4.1-13
A IDENTIDADE DE CRISTO
A identidade de Cristo foi o grande antídoto contra as setas venenosas de Satanás. Assim como aconteceu com Jesus, o mundo tenta nos moldar constantemente. É preciso ter clareza sobre quem somos, mantendo uma postura bem definida em nossa identidade.
No deserto, somos desafiados: ou saímos mais fortes, com uma identidade forjada, ou nos moldamos aos padrões pecaminosos do mundo.
A identidade bem firmada de Cristo foi o grande antídoto contra as setas venenosas de Satanás.
FERNANDINHO
SEM MEDO DE SER CRISTÃO
Não podemos permitir que coisas ou situações ofusquem nossa identidade em Cristo, fazendo-nos estar mascarados. O que está dentro de nós deve ser maior do que a aparência exterior, mas isso não anula que a maneira como nos apresentamos ou cuidamos do nosso corpo fale sobre quem somos.
Além do cuidado com o corpo, a ostentação também pode ofuscar nossa identidade. Joias em excesso, relógios caros — nossa vida pode ser sempre de abundância, mas nunca de extravagância. É preciso ser simples de coração, uma característica do cristão.
Quando os bens materiais ocupam o lugar errado em nossos corações, ao ponto de querermos ostentar, isso se torna pecado. O limite deve ser claro; como cristãos, nossa presença não deve constranger o próximo, seja pela forma de vestir ou pelo luxo das marcas que usamos.
Outra característica que revela quem somos é o modo de falar. Cristãos evitam fofocas e edificam uns aos outros.
A marca de nossa identidade em Jesus está na simplicidade. O servo de Cristo vive para glorificar a Deus, não a si próprio, vivendo com alegria e harmonia, sendo simples no vestir e no falar.
CARNE VERSUS ESPÍRITO
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” – Salmos 1.1-2
Nossa edificação deve estar nos princípios e valores bíblicos, nosso prazer na Lei do Senhor! Somente assim fortalecemos nossa identidade.
Isso envolve as amizades, referências e até os lugares que frequentamos. Muitos se justificam alegando que Jesus vivia entre beberrões e prostitutas, o que era verdade. Mas esquecem que Jesus não buscava a companhia deles para seu entretenimento, e sim para pregar o Reino de Deus.
É preciso alimentar nosso Espírito, de modo que a carne perca suas forças e não domine nossos desejos. Nossa identidade em Cristo está desvinculada da velha natureza, dos desejos carnais. Somente o Espírito Santo deve ter domínio sobre nós!
CONCLUSÃO
Que sua identidade esteja firmada em Cristo! Seja moldado por Sua Palavra, alimente seu espírito e viva de acordo com os princípios estabelecidos pelo Pai.
Grande abraço,
Fernandinho.
No deserto, somos desafiados: ou saímos mais fortes, com uma identidade forjada, ou nos moldamos aos padrões pecaminosos do mundo.