Já parou para pensar no que as pessoas enxergam quando te observam? Será que veem um reflexo de Cristo? Ou será que, aos olhos do mundo, somos apenas mais um entre tantos, sem marcas visíveis daquilo que professamos crer?
O apóstolo Paulo aconselha: “Abstende-vos de toda a aparência do mal” (1 Tessalonicenses 5:22). Essa advertência vai muito além da estética; é sobre testemunho. É sobre deixar que o Reino de Deus transpareça até nos pequenos gestos, na forma como falamos, nos lugares onde pisamos e até nas roupas que escolhemos usar.
Ao longo da história da Igreja, os cristãos foram reconhecidos por viverem de forma diferente — não porque queriam parecer santos, mas porque estavam cheios do Espírito. Seus valores e práticas não se moldavam aos padrões da sociedade. Eram chamados de “pequenos cristos” porque imitavam o Mestre em tudo. E hoje? Ainda carregamos esse selo ou o deixamos de lado por parecer antiquado demais?
Ser um cristão não é apenas acreditar em algo; é viver de modo visível essa crença. Em tempos em que tantas vozes gritam por aceitação, aplausos e relevância, o Reino nos chama ao oposto: à contramão, ao caminho estreito, à simplicidade que brilha com verdade.
Quando o mundo olha para você, o que ele vê?
Será que nossos olhos, palavras, atitudes e hábitos comunicam a beleza de quem foi transformado pelo Evangelho? Ou será que temos nos ajustado tanto à cultura ao nosso redor que quase ninguém mais percebe que somos discípulos de Jesus?
É hora de voltar ao essencial. De nos lembrar que fomos chamados para ser sal e luz. De deixar os adereços do mundo e vestir os adornos do Reino — humildade, amor, verdade, mansidão e santidade.
Seja no templo, na rua, no trabalho ou em casa, que a presença de Deus em nós seja notável. Que não seja necessário explicar que somos cristãos. Que nossa vida, por si só, seja um reflexo da presença d’Ele.
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”
Mateus 5:16
Será que nossos olhos, palavras, atitudes e hábitos comunicam a beleza de quem foi transformado pelo Evangelho? Ou será que temos nos ajustado tanto à cultura ao nosso redor que quase ninguém mais percebe que somos discípulos de Jesus?