O medo do fracasso é um dos maiores ladrões de propósito. Ele se esconde por trás de justificativas racionais, cautelas exageradas e promessas de “depois”. É sutil, mas poderoso: ele não precisa gritar para nos parar, basta sussurrar que não somos bons o bastante.
Talvez você carregue um chamado de Deus no coração, um sonho que nasceu enquanto orava, uma ideia que queimava dentro de você… mas o medo te convenceu de que não vale a pena tentar. Porque, e se não der certo? E se ninguém reconhecer? E se você não for tudo aquilo que pensou que seria?
“Sê forte e corajoso. Não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.”
Josué 1:9
A verdade é que todos que fazem algo significativo enfrentam esse medo em algum momento. Até os heróis da fé sentiram-se pequenos diante do que Deus os chamou para fazer. Moisés disse que não sabia falar. Gideão se achava o menor. Jeremias alegou ser jovem demais. E, ainda assim, Deus usou cada um deles.
O fracasso que mais machuca não é o de tentar e errar — é o de nunca tentar por medo. É viver com a dúvida do que Deus poderia ter feito se tivéssemos confiado mais. Não existe fé sem risco. A fé exige que demos um passo sem ver todo o caminho. É por isso que ela agrada a Deus: porque revela confiança.
Deus não exige perfeição nos nossos resultados, mas entrega no nosso coração. Ele se agrada de quem diz “sim”, mesmo sem saber exatamente como tudo vai acontecer. A verdade é que o sucesso do ponto de vista do Reino não é medido por números ou aplausos, mas por obediência.
Se o medo do fracasso tem te mantido estagnado, é hora de lembrar que quem te chamou foi Deus. E Ele não erra na escolha. Ele não se impressiona com suas inseguranças, nem é limitado pelas suas fraquezas. Se Ele mandou ir, Ele garante os recursos, a graça e o tempo certo.
Coragem não é nunca ter medo. É decidir que a voz de Deus vai pesar mais do que a voz do medo. E se for para falhar, que seja tentando obedecer. Porque até as quedas na obediência são oportunidades para amadurecer, crescer e depender ainda mais da graça.
No Reino, quem confia vence — mesmo quando parece estar perdendo.